top of page

‘Fígado gordo’ e apneia do sono estão relacionados?

  • Amazon FisioCare Media Content
  • 28 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

O acúmulo de gordura no fígado e a apneia do sono, marcada por interrupções da respiração durante a noite, compartilham algumas coisas em comum. As duas condições frequentemente atacam as pessoas que estão com sobrepeso ou obesas. Cada uma dessas condições aflige dezenas de milhões de pessoas e, muitas vezes, as doenças não são diagnosticadas.

Os pesquisadores acreditavam que a apneia do sono e o chamado ‘fígado gordo’ eram essencialmente independentes, mesmo que eles ocorressem simultaneamente em muitos pacientes. Mas agora, os estudos sugerem que os dois podem estar fortemente ligados, com apneia do sono agravando diretamente o problema do fígado gordo.

Em um estudo publicado ano passado na revista Chest, pesquisadores analisaram 226 homens e mulheres obesos e de meia idade encaminhados a uma clínica porque eram suspeitos de ter apneia do sono. Eles descobriram que dois terços deles tinham doença do fígado gordo e que a gravidade da doença aumentou com a gravidade da sua apneia do sono. Um estudo no The Journal of Pediatrics também encontrou uma relação semelhante em crianças. Os pesquisadores identificaram apneia do sono em 60% dos indivíduos jovens com doença hepática gordurosa.

Embora ainda seja pouco claro, alguns médicos suspeitam que a perda de oxigênio na apneia do sono pode aumentar a inflamação crônica, o que faria piorar a doença do fígado gordo. Embora a gordura no fígado possa, a princípio, ser inócua, junto com a inflamação a gordura se transforma em tecido cicatricial e pode conduzir à insuficiência hepática.

Em última análise, fica claro que as pessoas com apneia grave devem ser testadas para doença hepática gordurosa, segundo o Dr. Rohit Kohli, co-diretor do Centro de Doença do Fígado Gorduroso do Centro Médico Hospitalar do Cincinnati Children. “Se você registrou episódios de apneia do sono grave durante a noite, você deve ser examinado", recomenda o médico, "porque temos provas suficientes a partir de estudos que mostram que um problema anda de mãos dadas com o outro. E quando se reverte um, provavelmente se reverte o outro”, finalizou.

Fonte: The New York Times/ AskWell

Adaptação: Amazon FisioCare

Comentários


bottom of page