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Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco – os efeitos do fumo no sono

  • Foto do escritor: Amazon FisioCare
    Amazon FisioCare
  • 31 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Comemorado hoje, o Dia Mundial de Combate ao Tabaco traz à tona uma reflexão sobre o uso da nicotina. Ela é ainda mais estimulante do que a cafeína, resultando em dificuldades para dormir e fases do sono profundo mais curtas.

Os efeitos do tabagismo nos sistemas respiratório e cardiovascular são bem conhecidos, mas a saúde do sono também é uma forte razão para considerar a possibilidade de parar de fumar. O fumo não está associado apenas a dormir menos, mas também a mudanças no padrão de sono, de modo que até mesmo uma noite inteira na cama não seja repousante. A longo prazo, ele também pode levar à apneia obstrutiva do sono - um grave distúrbio capaz de afetar seriamente a qualidade de vida, se não tratado corretamente.

O efeito mais dramático do fumo no sono é a redução do tempo gasto em sono profundo, que é conhecido por criar aquele sentimento “restaurador” que as pessoas sentem quando acordam de manhã. Em 2008, a revista "Chest" relatou que os fumantes crônicos passam mais tempo em sono leve, especialmente nas primeiras horas da noite. A culpa é da nicotina, que tem um efeito estimulante no sistema nervoso. Ironicamente, como a substância é reduzida na corrente sanguínea durante a noite, os sintomas de abstinência aumentam, incluindo agitação e insônia.

A boa notícia é que, comprovadamente, ao deixar o hábito de fumar, o fumante aumenta a sua qualidade de sono imediatamente. Em um artigo influente e muito bem documentado na revista ‘Science’ (1980), pesquisadores descobriram que os padrões de sono melhoraram consideravelmente após os indivíduos se absterem dos cigarros. Isto ocorre devido à ausência dos efeitos nocivos da nicotina no ciclo vigília-sono. Uma vez fora do seu sistema, o sono melhora e os benefícios restauradores do sono retornam.

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