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Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo: álcool e apneia do sono - um perigoso coquetel

  • Amazon FisioCare - Media Content
  • 22 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

A Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo, celebrada entre os dias 18 e 22 de fevereiro, traz a reflexão sobre o consumo excessivo de álcool e seus impactos na saúde e no dia a dia dos usuários. O relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde(1) sobre o assunto mostra que o álcool em excesso está relacionado a cerca de três milhões de mortes no mundo, só em 2016. E que 4,2% dos brasileiros sofrem com algum transtorno relacionado a esse hábito nocivo.

Recentemente, a Amazon FisioCare publicou um post, bastante visitado nas redes sociais, sobre ‘privação do sono, álcool e violência doméstica’. Agora, a empresa quer apoiar a campanha destacando que álcool em excesso e apneia do sono podem representar um perigoso coquetel.

ESTUDOS

Muita gente acostumada a beber um pouco demais dá a desculpa de que uma bebida antes de ir para a cama faz dormir melhor. Na verdade, isso é uma falácia. Um drinque noturno pode, inicialmente, nos fazer dormir mais rápido, mas, em seguida, o álcool atrapalhará nossos padrões de sono(2), podendo causar distúrbios respiratórios leves ou intensos durante a noite, além de um sono ruim nas primeiras horas da manhã. A afirmação vai ao encontro do que revelou uma das pesquisas publicadas em 2007 no Journal of Clinical Sleep Medicine(3).

Outro estudo, publicado em 2018 na revista Sleep Medicine(4), examinou 30 anos de pesquisas e concluiu que o consumo de álcool aumenta o risco de apneia do sono em 25%. Se o ronco interrompe seu sono, isso só piora quando você bebe. Se você não ronca, você pode começar a roncar depois de uma bebida ou duas. Mas se você normalmente ronca, beber pode aumentar o risco de desenvolver apneia do sono.

O PERIGO

Quando dormimos, é normal que os músculos ao redor da orofaringe e base da língua relaxem. Mas se esse relaxamento for excessivo, pode nos causar uma parada respiratória (apneia).

"Nessas ocasiões, estímulos do excesso do gás carbônico circulante no sistema nervoso central fazem com que o músculo primário da respiração (o diafragma) exerça, imediatamente, uma incursão, e, com isso, despertamos, muitas vezes com resfôlegos (respiração tipo ressuscitativa)", explica a fisioterapeuta Renata Megre Rachid, diretora técnica da Amazon FisioCare.

"Quando bebemos demais e vamos dormir, os músculos da garganta podem relaxar ainda mais, fazendo com que não sejamos capazes de despertar rapidamente e começar a respirar novamente, caso ocorra uma parada da respiração", finaliza a fisioterapeuta. Por isso, os alcoólatras estão em maior risco de apneia do sono.

Mesmo que você não seja um deles, experimente deixar o álcool por algumas semanas e verá uma melhora notável em seu sono. Você sofrerá menos apneias e roncará menos. As interrupções do seu sono matinal serão menos frequentes, podendo até desaparecer completamente.

Fontes:

https://www.healthcentral.com/article/alcohol-and-sleep-apnea-a-dangerous-cocktail

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