Dia Mundial do Sono - Brasil discute sono em tempos de crise

Hoje, sexta-feira, o Brasil e em muitos outros países comemoram o DIA MUNDIAL DO SONO.

A data foi instituída pela Associação Mundial do Sono, com sede nos EUA, em 2008, para chamar a atenção de todos para a importância do sono em relação à saúde. Afinal, muitas doenças são provocadas ou se agravam devido aos mais de cem transtornos do sono existentes.

No Brasil, as comemorações do DIA MUNDIAL DO SONO foram iniciadas ainda em 2008 pela Fundação Nacional do Sono (FUNDASONO). A entidade, além de festejar a data, desde então vem promovendo a Semana Nacional do Sono, que este ano será realizada entre os dias 14 a 20 de março.

O tema escolhido para discutir durante a semana interessa a todos os brasileiros: "Sono em Tempos de Crise". De fato, o Brasil passa por um momento crítico em termos econômicos, políticos e éticos. Milhares de brasileiros estão perdendo empregos ou passando dificuldade para pagar as contas. Assim, naturalmente, ansiedade, angústia, temores e outros fatores contribuem para a piora da condição do sono. O resultado é que uma parcela significativa da população sofre com problemas de sono influenciados por esse contexto.

"A insônia se torna mais frequente em momentos de crise econômica", recorda o médico Dirceu de Campos Valladares, presidente da Fundação Nacional do Sono. Segundo ele, o panorama econômico influenciou a escolha do tema em 2016, no caso brasileiro. No mundo, porém, o tema básico será "Bom Sono é um Sonho Possível" (Good Sleep is a Reachable Dream).

"De qualquer forma, nossa temática se enquadra no tema geral, porque no Brasil esperamos que o bom sono seja possível, apesar dos problemas conjunturais", afirma o médico. De acordo com ele, existem muitas ferramentas terapêuticas que podem auxiliar as pessoas a não perderem o bom sono, como a terapia cognitivo/comportamental - TCC. Essa terapia se mostra eficaz e mesmo superior, em muitos casos, à psicofarmacologia.

De acordo com Dirceu Valladares, as pessoas que dormem bem por volta de oito horas diárias têm melhores condições de equil!brio frente às intempéries e se tomam mais aptas a tomarem decisões de forma equilibrada e menos intempestivas.

Fonte: FNS