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Distúrbios do sono afetam qualidade de vida em pacientes cardíacos

  • Amazon FisioCare - Media Content
  • 20 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Os distúrbios respiratórios do sono atingem, atualmente, entre 50% e 70% das pessoas com insuficiência cardíaca - doença crônica em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para o corpo -. prejudicando de forma significativa a qualidade de vida desses pacientes.

Em entrevista à revista ‘Sono’, da Associação Brasileira do Sono, o pneumologista e especialista em medicina do sono, Dr. Geraldo Lorenzi Filho, alerta para a gravidade da prevalência de transtornos do sono comuns em pacientes com insuficiência cardíaca, tais como a Respiração de Cheyne-Stokes (RCS) associada à Apneia Central do Sono (ACS) e a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). “É importante ressaltar que a AOS é um ‘estresse’ crônico para o coração. E as apneias obstrutivas recorrentes, durante o sono, causam a chamada Hipóxia Intermitente (HI), sono fragmentado e aumento da carga mecânica ao coração”, justifica o médico, destacando ainda que nos pacientes com insuficiência cardíaca já estabelecida, a doença é um fator de risco para o distúrbio do sono.

Na contramão, o processo é o mesmo: estudos apontam que pacientes com AOS não tratada correm o risco de desenvolver várias doenças cardiovasculares, incluindo a insuficiência cardíaca. E o número de pessoas nesta situação cresce a cada dia.

O paciente com insuficiência cardíaca portador de apneia obstrutiva do sono ou apneia central associada à respiração de Cheyne-Stokes, pode sofrer uma ativação do Sistema Nervoso Simpático (SNS), podendo acarretar, por exemplo, aceleração dos batimentos cardíacos e até mesmo alterações metabólicas. Segundo o Dr. Geraldo, os dois tipos de apneia também causam um sono de má qualidade, além da Hipóxia Intermitente. “Esses fatores contribuem para um pior prognóstico do paciente”, conclui o especialista.

A prevenção é fundamental para evitarmos ou minimizarmos problemas relacionados ao sono ou ao coração. Ao menor sinal de algum distúrbio do sono, procure seu médico. E lembre-se: existe tratamento, com grandes chances de melhora e aumento da qualidade de vida.

Fonte de pesquisa: revista Sono

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