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No ‘Dia Mundial Sem Tabaco’, saiba mais sobre fumo e DPOC

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  • 31 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Criado em 31 de maio de 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial Sem Tabaco alerta sobre as doenças e mortes relacionadas ao fumo. Para aumentar a conscientização de que elas são evitáveis, a campanha deste ano tem como tema “Tabaco e saúde pulmonar”.

Sabemos que o uso do tabaco e o fumo passivo são responsáveis pela baixa qualidade de vida e óbito de milhares de pessoas no mundo todo. No que diz respeito à saúde respiratória, o impacto negativo vai do câncer de pulmão a doenças respiratórias crônicas, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que inclui bronquite e enfisema.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o risco de desenvolver DPOC é muito alto entre quem começa a fumar ainda jovem, pois a fumaça do tabaco diminui significativamente o desenvolvimento pulmonar. Parar de fumar o quanto antes é o tratamento mais eficaz para retardar a progressão da DPOC e melhorar os sintomas da asma.

Quando não causam morte prematura, essas enfermidades podem provocar incapacidades físicas e aquelas relacionadas ao trabalho. Fumado em qualquer das suas formas, o tabaco é responsável por 90% de todos os cânceres de pulmão, de acordo com o INCA.

Como a DPOC é tratada?

O tratamento da DPOC é árduo e possui uma abordagem multidisciplinar (médico, nutricional, fisioterapêutica e psicológica) a fim de minimizar os prejuízos pessoais, sociais e econômicos do paciente. Além do uso diário de medicamentos de manutenção, o tratamento também exige mudanças no estilo de vida, especialmente no caso de fumantes e ex-fumantes que, juntos, representam mais de 80% das pessoas com a doença (1). O tratamento pode incluir ainda oxigenoterapia, por meio de equipamentos como o cilindro ou o concentrador de oxigênio.

Além disso, a DPOC demanda atividade física e reabilitação pulmonar, a fim de fortalecer a musculatura peitoral, aumentar a capacidade respiratória e a autonomia na prática das atividades do dia a dia do paciente.

Porém, prevenir sempre será a melhor opção. Não começar a fumar é o cenário ideal. Deixar o tabaco é a condição básica para a minimização dos danos causados.

1. Araújo AJ. Tratamento do tabagismo pode impactar a DPOC. Pulmão RJ – Atualizações Temáticas 2009;1(1):20-33

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