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Sono em pacientes graves de UTI

  • Amazon FisioCare - Media Content
  • 15 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

O sono é considerado uma função biológica essencial para a manutenção do nosso bem-estar fisiológico e emocional. Quando se trata de pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um conjunto de evidências sugere que a interrupção do sono pode afetar adversamente a experiência desses pacientes durante sua internação e até depois dela.

Há relatos de sobreviventes de doenças graves de que o sono em UTI é pobre em quantidade e qualidade e um grande causador de estresse. Muitos pacientes em terapia intensiva sofrem interrupções do sono, nem sempre totalmente justificáveis. O que se sabe é que elas estão potencialmente relacionadas a: ruído, luz, medicação, dor (e consequente estresse psicossocial), dissincronia com ventilação mecânica e às atividades de assistência ao paciente, como medição de sinais vitais, administração de medicamentos e exames para diagnóstico.

Pesquisas ao longo de 40 anos indicam que grande parte dos pacientes graves de UTI apresentam:

> Sono severamente fragmentado;

> Sono distribuído uniformemente entre o dia e a noite;

> Aumento do tempo de sono no estágio 1 do sono;

> Tempo de sono diminuído nos estágios 2, 3 e REM;

> Aumento de despertares durante o sono.

Apesar dos vários estudos e avanços sobre o tema, quantificar o sono em ambiente de cuidados intensivos tem sido um grande desafio. O que a maioria dos resultados dessas pesquisas traz em comum ainda é a necessidade de desenvolvimento de um programa que aborde intervenções que melhorem as práticas clínicas e os fatores ambientais nas UTIs, a fim de promover um sono de qualidade nos pacientes, contribuindo para a sua recuperação.

Fontes:

. Sleep in the Critically ill Patient - SLEEP, Vol. 29, No. 5, 2006;

. Characterisation of sleep in intensive care using 24-hour polysomnography: an observational study – BioMed Central;

. Sleeping on a problem: the impact of sleep disturbance on intensive care patients - a clinical review – Annals of Intensive Care / SpringerOpen Journal

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